Comunicação com os mortos

O próprio Kardec reconheceu ser impossível a identificação dos espíritos que falam pelo médium, ao declarar: “A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático. É impossível, com freqüência, esclarecê-la, especialmente quando são Espíritos superiores antigos em relação a nossa época. Entre aqueles que se manifestam, muitos não tem nome conhecido para nós, e a fim de fixar nossa atenção, podem assumir o de um Espírito conhecido, que pertence a mesma categoria. Assim, se um espírito se comunica com o nome de São Pedro, por exemplo, não há nada mais que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um Espírito do mesmo nível, por ele enviado” (O Que é o Espiritismo, p. 318; O Livro dos Espíritos, p. 318).

Resposta bíblica

a) Deus proíbe tal forma de comunicação: Êxodo 22.18; Levítico 19.31; Deuteronômio 18.11-13; Isaías 8.19.

b) O Episódio de Saul e a Pitonisa de Endor (1º Samuel 28.13, 14). Observe as razões que admitem fraudes nesta manifestação demoníaca:

· Saul perdera a graça de Deus (1º Samuel 28.6) e isso por desobediência (1º Samuel 15.23).

· Pela vontade de Deus, Saul havia desterrado os necromantes (1º Samuel 28.3).

· Deus não respondia mais a Saul (1º Samuel 28.6), nem por Urim (revelação sacerdotal, nem por sonhos (revelação pessoal) e nem por profetas (revelação inspiracional.

· Não se pode conceber que Deus tivesse proibido tal forma de comunicação e ao mesmo tempo a permitisse (Malaquias 3.6 e Tiago 1.17).

· A conseqüência do passo de Saul (1º Crônicas 10.13).

· A falsa profecia do suposto Samuel: não morreram todos os filhos de Saul (1º Samuel 28.19). Ficaram vivos pelo menos três filhos: Isbosete (2º Samuel 2.8-10), Armoni e Mefibosete (2º Samuel 21.8). Compare isso com 1º Samuel 3.19.

c) Os perigos da comunicação com os mortos

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